Enviada em: 16/09/2019

O uso de drogas não é uma invenção atual, drogas são usadas desde as primeiras civilizações por meio de raízes e plantas. Entretanto, a guerra antidrogas causam mais prejuízos do que os próprios princípios ativos de cada substância. Nesse sentido, esses desafios devem ser superados de imediato, para que uma sociedade integrada seja alcançada.    Inicialmente, vale ressaltar que uma droga ilícita ou lícita apenas se diferenciam pela determinação da lei. Conforme o legado da primeira revolução industrial, algumas drogas estimulantes foram legalizadas para maior desempenho da mão de obra, como o cigarro legalizado e a cannabis ilegalizada, ou seja, a descriminalização das drogas não são influenciadas pelos prejuízos na saúde. Logo, uma guerra antidrogas resultam em apenas violência, isso é, medidas de intervenção militar é ineficiente, já que o principal vilão não são as drogas em si.      Além disso, classes sociais baixas e minorias são as mais prejudicadas. Segundo o Ministério da Justiça, em 2013 negros e pardos corresponderam a pouco mais de 60% dos presos. Sob tal ótica, a guerra às drogas alimenta o racismo no Brasil, já que o esteriótipo de traficante construído é negros e pobres, isso é, alguns policiais abusam de seu poder para perpetuar o racismo, sendo que brancos e ricos também cometem crimes. Assim, é necessário construir novas políticas para vencer essa guerra.      Fica evidente, portanto, a necessidade de medidas para resolver esse impasse. Dessa forma, o Estado deve descriminalizar o uso de drogas, por meio de abertura de centros de reabilitação, para que a sociedade desconstrua a ideia que drogas é um assunto criminal, e não um problema de saúde psicológica. Ademais, cabe a Força Nacional de Segurança Pública suspender as operações repressivas nas favelas, pois violência resulta em violência, e a melhor alternativa é integrar ex-traficantes ao mercado de trabalho, a fim de que tenham oportunidades na vida. Assim, o Brasil se tornará eficiente.