Enviada em: 27/06/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU( Organização das Nações Unidas) em 1948 com o intuito de garantir a dignidade humana. Entretanto, no Brasil, a omissão do Estado não formaliza essas garantias. Logo, a dificuldade dos jovens em conseguir emprego se evidencia por meio do pouco investimento em capacitação profissional, bem como por falta de oportunidades.   Primordialmente, segundo o escritor Gilberto Dimenstein, as leis brasileiras funcionam apenas na teoria. Nesse sentido, direitos garantidos pela Constituição, na qual garantem uma vida digna, ficam apenas no papel e não na prática. Destarte, os índices de desemprego entre os jovens está relacionado a isso, o Estado investe muito pouco em capacitação profissional desses indivíduos. Sendo assim, com a exigência do mercado de trabalho, a juventude brasileira acaba obtendo dificuldade de encontrar um ócio.   Ademais, no livro Capitães da Areia, de José Saramago, é possível detectar o quanto o meio influencia na vida das pessoas. Nesse contexto, na obra é retratada a marginalização dos jovens pobres. Consequentemente, nos dias atuais, isso, também, se faz presente e, na falta de oportunidades, os jovens acabam recorrendo à criminalidade. Desse modo, a falta de oportunidades de emprego podem acarretar em situações como essa.    Portanto, o Estado não pode se omitir no que tange à vida profissional dos jovens. À vista disso, é dever do Ministério da Educação promover parcerias com o Senai e Senac, por meio de auxílio monetário, com o intuito de ofertar cursos técnicos gratuitos aos jovens de baixa renda, para que esses possam, posteriormente, ser encaminhados ao mercado de trabalho. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego deve realizar parcerias com empresas, por via do benefício fiscal, com o objetivo de ofertar vagas de emprego aos jovens. Assim, será possível fazer jus à Declaração de 1948.