Enviada em: 03/07/2018

A crise de desemprego brasileiro começou a agravar-se a partir de 2010. Esta situação, contudo, sempre existiu para os recém chegados ao mercado de trabalho.  Os jovens, por falta de experiência e prática  são descartados ou substituídos por quem já está  habituado a mais tempo com o universo corporativo. Este fator aumenta o desemprego e o ganho de experiência.        Por conseguinte, tendo em vista que a tecnologia vêm dominando o cenário econômico brasileiro, há uma vasta necessidade de mão de obra qualificada. Esta adquire-se através dos cursos superiores que, apesar dos programas de inclusão do governo, ainda são ingressados majoritariamente pela  classe média ou rica. Sobrando, então, para a pobre, empregos de apoio. Estes, todavia, estão gradativamente sendo substituídos por inteligência artificial, aumentando assim, o desemprego dos jovens da terceira classe.        Ainda há, além disso, outro ponto preocupante. Os jovens que porventura já tenham conseguido seu primeiro emprego e são mandados embora, possuem extrema dificuldade em estabilizar-se em um novo emprego. Segundo o IBGE, 75% dos jovens desempregados não conseguem retornar ao mercado de trabalho com facilidade. A explicação para esse fato é que apesar da recém experiência, eles ainda são considerados imaturos e lentos em um mundo que, como o ditado diz: "Tempo é dinheiro.".        Medidas, portanto, são indispensáveis para a mudança dessa realidade. Para isso, o Ministério do Trabalho deveria promover uma parceria público-privada com empresas particulares para uma maior  contratação de pessoas entre 18 e 24 anos. A vantagem para as  empresas seria o ganho de subsídios  enquanto os jovens obteriam a experiência necessária para construírem suas carreiras.  A partir disso é esperado um aumento juvenil em todas os campos trabalhísticos e uma sociedade  mais igualitária para todas as idades.