Enviada em: 02/07/2018

Na atual conjuntura social, é de conhecimento geral a dificuldade dos jovens em relação ao ingresso no mercado de trabalho. A pouca experiência e a baixa qualificação profissional são os principais obstáculos para alcançar o primeiro emprego.       Sabe-se que no Brasil, a crise financeira de 2014 deixou marcas que, até os dias atuais assolam a população brasileira, sendo, uma delas, os constantes cenários sociais do desemprego tornando as vagas existentes, super valorizadas, gerando preferência a pessoas com maiores experiências, deixando em segundo plano os jovens. Isso pode ser comprovado na matéria do jornal "O Globo", onde afirma-se que 77% dos recém-formados do Ensino Médio, ao buscarem uma primeira oportunidade de emprego, esbarram nos requisitos de experiência anterior para a vaga.       Entretanto, não somente a competitividade se faz presente, mas também a alta taxa de desqualificação profissional dentre os jovens. Vale ressaltar que, não só o Brasil, mas o mundo, atravessa a 3ª Revolução Industrial, onde mercado e indústria investem em tecnologia. Em contraponto a essa afirmação, o estudo realizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 18% dos jovens de 12 a 17 anos, estão fora das escolas, gerando falhas sociais e a "desinformatização", os tornando obsoletos perante as grandes ou pequenas empresas.       Destarte, buscando solucionar tal cenário, o Legislativo, representado pela Câmara dos Deputados, deveria criar uma lei de incentivo ao primeiro emprego, dando descontos sobre alguns dos muitos impostos que a organização paga, incentivando, deste modo, a contratação de novos empregados, os dando experiência para futuros empregos. Com relação a ausência de parte da população às escolas, o Ministério Público, junto ao Conselho Tutelar, deveriam aumentar a fiscalização, punindo com penas inafiançáveis os responsáveis, para que assim, possa-se alcançar um Brasil mais participativo economicamente, erradicando a desigualdade.