O Brasil desde a era Vargas, com a Consolidação das Leis Trabalhistas, vem mudando sua dinâmica nas relações de trabalho. Atualmente, é notável a influência do meio técnico-científico-informacional que exige do trabalhador uma maior formação, principalmente, dos jovens que saem do ensino médio ou deixam a escola para trabalhar. Diante disto, é necessário corrigir uma falha no sistema educacional que limita o jovem e estimular o crescimento de pequenas e médias empresas amenizará as dificuldades na ascensão do jovem no mercado de trabalho. Infelizmente, muito do que se exige da classe trabalhadora hoje, não é ensinada pela família nem pela escola. Visto que as escolas, principalmente as privadas, tendem preparar os alunos para realizar provas, decorar conceitos e passar no vestibular para entrar no ensino superior e , talvez, futuramente conseguir um emprego.No entanto, as empresas exigem que o candidato ao cargo tenha competências que são essenciais para crescer como profissional como: estabilidade emocional, habilidades de comunicação e cooperativismo. Assim, os mais experientes tendem a ocupar estes cargos oferecidos pelas empresas. Ademais, as crises econômicas prejudicam o surgimento de empresas, prejudicando a criação de empregos. Já que, isso dificulta o surgimento de novos postos de trabalho que poderiam ser uma oportunidade para os novos trabalhadores.Uma vez que, traz a falência das empresas e indústrias que tinham um grande número de operários e, além disso, dificulta o surgimento de novos empreendedores que encontram desafios ao abrir um negócio, contratar funcionários e lidar com a lógica do mercado globalizado.Como resultado, o jovem entra nas dados do índice de desemprego . Com essa realidade, a união de vários setores da sociedade é essencial para amenizar o empecilho. Para isso, o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, deve desenvolver um projeto no ensino médio sobre as habilidades que o trabalhador, no cenário capitalista de trabalho, deve adquirir para conseguir atender a demanda das empresas, por meio de, criação de oficinas extracurriculares e acompanhamento de pessoas capacitadas para ensinar técnicas e promover o desenvolvimento do aprendiz. Por outro lado, o Governo Federal deve realizar uma parceria com as micro empresas oferecendo subsídios, diminuindo custos e a burocracia para o surgimento de novas empresas e empreendedores que escolhem vender suas ideias ou serviços em vez de serem os empregados. Feito isso, poderemos aproveitar o potencial das novas gerações que escolhem entrar cedo no mundo do trabalho e, também, formar pessoas qualificadas que poderão contribuir no seu desenvolvimento e o da sociedade em si.