Enviada em: 09/07/2018

O mercado de trabalho anda em baixa no Brasil. O principal motivo é uma grande crise econômica que assola o país, impedindo que pessoas, capacitadas ou não, possam conseguir um emprego e se sustentar. A maior dificuldade de tudo isso é, principalmente, para os jovens que, inexperientes, sofrem para conseguir sua vez em um mercado altamente concorrido.       De fato, a empregabilidade brasileira vem ficando cada vez mais difícil, o que acaba por aumentar as exigências de empresas e contratantes país afora. Na grande maioria dos empregos, é pedido um ou dois anos de experiência em algum outro serviço, coisa que as pessoas mais velhas tem de sobra. Entretanto, para os mais jovens, que em sua maioria nunca trabalharam, a situação fica difícil, fazendo com que muitos desistam de tentar uma vaga e se encaixem na estatística do desemprego. A falta de estudos também é um fator preponderante, já que, sem os estudos, arrumar um emprego qualificado fica ainda mais distante da realidade. Esta dificuldade é histórica, tendo começado há séculos, com a grande maioria dos jovens sem ensino superior ou nem mesmo escolaridade tendo que fazer serviços braçais e mal remunerados, o que contribuiu em grande parte para o aumento destas pessoas no mundo do crime e das drogas - que se tornou um mercado crescente nas últimas décadas. Porém, com  o avanço da educação e inclusão dos jovens em universidades, a tendência será diminuir o número deste agravante quadro.        Portanto, faz-se necessário dar prosseguimento à política de inserção de jovens em escolas e universidades, aumentando a chance de empregos qualificados para estes. É importante, também, dar continuidade à programas como Jovem Aprendiz, que já inclui o jovem no mercado de trabalho, e campanhas conscientizadoras para o não-abandono da educação por parte destes. Segundo Aristóteles, "a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". Cabe à todos a diminuição desta estatística preocupante.