Enviada em: 11/07/2018

Em 1929, a quebra da bolsa de valores nos E.U.A gerou o maior índice de desemprego americano visto até hoje; como forma de saírem da crise,as empresas demitiram a maior parte dos jovens pelo fato de possuírem menos experiências que os antigos empregados. Anos depois, essa realidade se repete na sociedade brasileira. Devido a existência de poucas oportunidades de cursos profissionalizantes aliada à carência de fiscalização da execução da lei do jovem aprendiz nas empresas, a busca do 1º emprego se torna um problema.     O mercado de trabalho busca colaboradores que possuam o conjunto de habilidades e teoria trabalhando em harmonia; a julgar que o jovem gasta a maior parte do seu tempo nas escolas, encontrar um que possuam algum tipo de experiência profissional se torna uma tarefa difícil às empresas. Dessa forma, a maior chance dessa juventude é através de sua formação em cursos profissionalizantes. O grande problema se encontra quando a maior parte desses indivíduos não possuem acesso a esses cursos, pois os particulares são extremamente caros e os gratuitos como as Escolas Técnicas Estaduais, presentes no estado de São Paulo, são altamente concorridos. Essa dificuldade dos jovens em ingressarem nesses cursos resulta em uma taxa de 16% de desemprego de pessoas dos 15 aos 24 anos, que por sinal, só tende a aumentar.    Outro fator que retarda a entrada dessas pessoas no mercado é a carência na fiscalização da execução da lei do jovem aprendiz nas empresas pelo estado. As organizações que possuem um número mínimo de funcionários são obrigados por lei a contratarem pessoas de ao menos 14 anos para aprenderem desde cedo como é o dia-a-dia de uma empresa. No entanto, essas organizações não veem vantagens nessas contratações, pois julgam elevados os custos para esse processo e pouco retorno à entidade; como o número de empresas no Brasil é absurdamente alto, o governo não consegue verificar se todas estão cumprindo a lei, o que acaba diminuindo as chances dessa parcela da população de possuir um emprego.    A fim de amenizar o impasse, caberá ao Ministério da Educação fazer uma parceria com o do Trabalho para que seja implantado o projeto "1º Vaga" que consistirá na realização de cursos profissionalizantes gratuitos destinados aos alunos pré-selecionados pelas escolas de todo o país. Por meio das redes sociais e da mídia local de cada região o projeto será divulgado e assim o problema amenizado.