O livro A Face Oculta, de Maria Tereza Maldonado, conta a história de Luciana, uma adolescente que sofre com mensagens anônimas agressivas pelo celular e pelo computador, o que caracteriza prática de cyberbullying. Fora da literatura, esse problema emerge como um grave impasse social. Tal situação ocorre, primordialmente, devido ausência de conhecimento virtual, aliado à falta de medidas governamentais. Em primeira análise , a internet invadiu diversos ambientes, está no bolso de milhões de usuários , trouxe um mundo de opções e é muito bom o seu uso consciente. Em contrapartida, a maioria dos delinquentes que usam suas ferramentas não é constituída por por internautas detentores de conhecimentos profundos. Assim, o que eles esperam é um descuido do usuário, para invadir a privacidade das pessoas através de calúnia, difamação, ofensa , em um novo ambiente, o mundo virtual. Somado a isso, falta a execução de um conjunto de operações no ambiente familiar, nas escolas e nas redes sociais, para impedir a propagação do cyberbullying. Ademais, O Portal G1 divulgou uma matéria em novembro de 2016, dois casos tiveram consequências mais drásticas, pois duas adolescentes de 16 e 17 anos, do Rio Grande do Sul e do Piauí, se mataram após terem imagens íntimas espalhadas pela Internet. Isso, é o reflexo da ausência de uma ação governamental efetiva. Pode-se perceber, entretanto, que ações são necessárias para mudar esse paradigma. Para isso, a Associação Brasileira de Segurança na Internet (ABSI), deve criar um aplicativo para ensinar os internautas a navegar na Internet de forma segura, como também em parceria com a prefeitura, intensificar palestras nas escolas de ensino fundamental sobre o uso correto das redes sociais . Além disso, as escolas devem trabalhar em conjunto com os familiares , para que os país estejam acompanhando de forma efetiva seus filhos no acesso a internet, prevenindo qualquer início de prática do cyberbullying. Dessa forma, os crimes virtuais permanecerão apenas nas estantes de literatura .