Enviada em: 24/07/2018

De acordo com Organização das Nações Unidas, no Brasil, pessoas com menos de 24 anos representam metade dos sete bilhões da população total mundial. No entanto, tal parcela da população, desde a chamada Década Perdida, caracterizada pela crise econômica e social que atingiu o nação devido à hiperinflação e a baixa no Produto Interno Bruto, enfrenta obstáculos como a falta de preparação adequada e a intensificação das desigualdades sociais que dificultam a projeção desses no mercado de trabalho.   Dito isso, no país, o ensino médio e o fundamental não preparam o jovem para o mundo competitivo do labor, o que acarreta complicações até a idade adulta. Isto é, o não investimento em formação de qualidade faz com que os adolescentes percam oportunidades por não possuírem experiência na área esperada. A exemplo, tem-se as escolas particulares que dão prioridade para a ensino focado nos grandes vestibulares, ao invés de prepara-lós para não só desenvolver a capacidade intelectual, mas também para a vida em sociedade.   Além disso, há a competição desigual entre a classe média-alta e a classe baixa. No qual, segundo o relatório Trabalho Decente e Juventude no Brasil, da Organização Internacional do Trabalho, existem juventudes diversas, imersas em distintos cenários. Ou seja, os jovens negros de ambos os sexos, assim como os de locais metropolitanos de baixa renda são afetados de forma diferente, mais severa pela exclusão social, o que influência na hora de conquistar um emprego, visto que as empresas, atualmente, apresentam-se mais exigentes em relação a escolha dos candidatos.   Portanto, dado que as objeções encontradas por esses para encontrar um trabalho estão diretamente ligados a questões históricas e também sociais, é de suma importância que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, façam parcerias com centros de formações profissionais. Por meio de impostos, esses devem proporcionar aulas e estágios para os adolescentes que estão cursando o ensino médio, a fim de desenvolver e promover experiência no setor que esse deseja trabalhar. Cabe também, ao Governo Estadual, investir em profissionais de qualidade no ensino fundamental das redes públicas, para que, assim, os jovens possam ter um melhor ensino, e consequentemente, ingressarem no mercado e diminuir as desigualdades existentes entre as classes.