Enviada em: 04/08/2018

A ótica de mercado adquirida pós-revolução industrial ou seja a busca de uma produtividade maior e consequentemente altos lucros faz com que o jovem seja descredibilizado como trabalhador por sua baixa experiência. Contudo, é necessário analisar os danos sociais causados por isso e propostas que capacite a juventude a enfrentar o mercado de trabalho de forma justa, seja pelo viés da mudança educacional ,seja pela interferência governamental.     Segundo a teoria marxiana a economia define as reações sociais em detrimento dos valores morais e éticos, essa ideia aplica-se ao contexto atual brasileiro, que o jovem tem dificuldade de ingressar-se no mundo trabalhista, por conta do mito da incapacidade juvenil. Esse preconceito permeia a sociedade podi, nos veículos midiáticos muitas vezes apresenta esse elemento como um ser delinquente, impulsivo e irracional. Assim, esse fato social dotado de coercitividade, conforme explica Durkheim, faz com que essa coletividade afaste o cidadão de tenra idade dos cargos.     Além disso, outro fator relevante que dificulta o êxito no mercado por parte da Juventude é a baixa qualificação, que começa no berço educacional. Atualmente, o modelo pedagógico está incompleto porque, é uma educação voltada à solução de problemáticas instantâneas e que não ensina sobre a vida adulta e as relações econômicas, o contrário defendido por Paulo Freire que propunha uma escola crítica e conscientizadora. Dessa forma, esse indivíduo chega ao mercado de trabalho com poucos recursos para conseguir o sucesso.    Portanto, medidas são essenciais para resolver o impasse em alcançar o equilíbrio social. Para isso, é fundamental que o Governo Federal fomente os veículos da mídia a criarem reportagem que mostrem outros jovens que se dedicam as suas carreiras e buscam melhorar seu meio, para que paulatinamente dissolvesse o preconceito de que a juventude é incapaz. Ademais, é importante que o Ministério da Educação junto às prefeituras criem apostila com dinâmicas, que seriam aplicados em sala de aula mensalmente a partir do ensino médio por professores e economistas mostrando as relações trabalhistas e a economia atual, para que esse cidadão não chegue despreparado para a carreira de trabalho.