Enviada em: 05/08/2018

Segundo Émile Durkheim, sociólogo do século XIX, a sociedade está interligada compondo um "corpo social", de modo que se houver falhas na conciliação, haverá danos em amplo espectro. Nesse sentido, a dificuldade dos jovens ingressarem no mercado de trabalho fere não somente preceitos instituídos pela cidadania, mas também oportunidades que deveriam atender a todos os indivíduos.     Primeiramente, ao avaliar os obstáculos enfrentados pelos jovens por um prisma estritamente histórico, observa-se que fenômenos decorrentes dos avanços tecnológicos perpetuam na atualidade. De acordo com a 3ª Revolução Industrial, os procedimentos técnicos tornaram-se mais evidentes no cotidiano das empresas, o que exige uma maior qualificação profissional perante os equipamentos utilizados. Além disso, a demanda por profissionais experientes é indescritivelmente superior, o que leva aos números alarmantes de jovens desempregados que buscam entrar no mercado de trabalho.     Ademais, cabe ressaltar os desafios para conquistar o primeiro emprego em ambientes escrupulosamente competitivos. Nessa perspectiva, Heráclito, filósofo pré-socrático, afirmava que a mudança é a única condição permanente. Sob tal ótica, perante a pesquisa pelo instituto Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a probabilidade de um jovem conseguir emprego é de 70% menor em relação aos adultos. Conforme a conjuntura, destaque-se a indispensabilidade de transformação e medidas paliativas no ingresso de indivíduos nas instituições privadas e governamentais.     Em suma, é notório que há entraves para que os jovens tenham pleno acesso ao ambiente de trabalho. Dessa maneira, é preciso que o Estado promova melhorias na qualificação dos cidadãos, por meio de interesse às necessidades dos indivíduos, como a oferta de ensino técnico nas escolas para que esse grupo tenha sua evolução social alcançada. Por esse ângulo, os jovens conseguirão introduzir-se no mercado de trabalho.