Enviada em: 13/08/2018

A participação dos jovens no mercado de trabalho é a menor desde o início do século, declara a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Torna-se cada vez mais comum jovens abandonarem seus estudos para trabalhar. A PNAD argumenta que o desemprego é maior entre pessoas sem ensino superior e, esta realidade, afeta principalmente os jovens, dado que são iniciantes nessa jornada.  Um estudo do Banco Mundial alega que 52% dos jovens correm risco de não inserir no mercado de trabalho. Isso é consequente principalmente da desqualificação do indivíduo, decorrente do abandono da vida acadêmica por necessidade financeira e por falta de incentivo aos estudos. Ademais, as empresas preferem contratar pessoas com um certo nível de aprendizado pois são mais qualificadas, buscam deter conhecimento e sabem nivelar seu equilíbrio emocional para melhor amadurecimento.   A falta de escolaridade e formação do sujeito dificultam sua inserção no comércio, dado que pessoas com maior aprendizado são mais solicitadas. Assim sendo, a fragilidade da educação dos jovens compromete a produtividade do país e seu crescimento econômico. Esses novos cidadãos são influentes em tecnologia e evolução digital. São mais adaptáveis e inovadores que os empregados mais velhos. Esses fatores são positivos em manter o jovem no mercado, além de que estes têm uma longa vida profissional. Vê-se, portanto, que tais embates urgem por mudanças. O Ministério da Educação deve apoiar os estudantes em sua jornada acadêmica para que não desistam de tal pois é fundamental para serem bons profissionais. Além disso, deve investir na educação para formar indivíduos qualificados com o objetivo de, no futuro, ter bons profissionais. E, por fim, a família deve induzir suas proles e acompanhar e incentivar seu desenvolvimento estudantil para que não abandonem o mesmo e se tornem trabalhadores melhores. Todas essas medidas juntas mudarão esse cenário contemporâneo.