Enviada em: 10/08/2018

Em 1988 estabeleceu-se no Brasil, a Carta Magna, documento que dentre outras atribuições, constitui o direito ao trabalho como ferramenta fundamental de todo cidadão. Entretanto, no que tange a população mais jovem, essa legislação não é frequentemente usufruída na prática. Desse modo, essa problemática caracteriza um cenário desafiador, tanto pela ineficiência de políticas públicas, quanto pela falta de experiência.   Nesse contexto, vale ressaltar que embora já existam programas governamentais - como o Jovem Aprendiz - que auxiliam na busca do primeiro emprego, esses não estão sendo tão eficazes quanto necessário. Segundo dados do (IPEA), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 16,22% de pessoas entre 15 e 24 anos, estão em situação de desemprego, essa taxa se mostra muito mais alarmante se comparada à média mundial de 13,1%.   Além disso, atualmente observa-se também que a incoerência entre a capacitação acadêmica e o que o mercado exige, bem como a falta de experiência juvenil, configura alguns dos principais motivos para a não contratação. Logo, para manter a produtividade, as empresas geralmente optam por conservar funcionários com maior experiência, o que provoca um agravo no panorama das dificuldades dos jovens de inserir-se no mercado de trabalho.   Portanto, fica evidente que medidas são necessárias para ampliar o mercado e dar suporte ao jovem trabalhador. Diante disso, o Ministério do Trabalho deve elaborar uma campanha publicitária, para demonstrar a força de vontade do trabalhador jovem, e convencer empresas dos benefícios dessa mão de obra para o futuro da economia brasileira. Ademais, o Ministério da Educação pode prestar suporte aos alunos e prepará-los para o mercado de trabalho, distribuindo estágios nas escolas com o objetivo de criarem uma experiência administrativa, contribuindo para seu sucesso profissional.