Enviada em: 16/08/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer no seu estado de origem até que uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, o não ingresso dos jovens no mercado de trabalho é uma vicissitude que precisa ser refreada. No entanto, a falta de experiência e qualificação são fatores determinantes para os mais de 57% de brasileiros entre 18 e 24 anos que estão desempregados, dados do Ipea. Diante disso, é evidente que a escassez de emprego para os jovens é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo poder público do Brasil.   Assim sendo, é indubitável que em uma seleção para o preencher uma vaga de emprego, sempre será escolhido o indivíduo que já tenha trabalhado no ramo. Com isso, o jovens que estão a procura de seu primeiro emprego acabam sendo segunda opção para boa parte das empresas.   Outrossim, segundo Jean Meir, pesquisador que elaborou o estudo Millennials, uma das razões para esse grande índice de desemprego é a inadequação entre a formação acadêmica e o que o mercado exige. Isto posto, mostra que a grade curricular comum da educação brasileira não prepara seus alunos para o trabalho, formando jovens sem qualificação.   Portanto, o poder público deve investir na preparação da população, por meio da abertura de cursos profissionalizantes gratuitos, mudando a grade curricular do ensino médio, e exigindo que a empresas abram estágios voluntários para os mais novos, para que esses aprendam e ganhem experiência no mercado de trabalho. Espera-se, então, que o desemprego entre os jovens diminua, refreando de uma vez por todas esse problema.