O desemprego é um problema social que afeta o desenvolvimento de qualquer país, segundo o estudo realizado pela Organização Internacional do Trabalho cerca de 30% das pessoas, no ano de 2017, entre 15 e 24 anos estão em busca de emprego. Nesse sentido, o Governo Federal desenvolve planos com o intuito de amenizar tais porcentagens. No entanto, ainda assim é notória a dificuldade dos jovens ingressarem no mercado de trabalho muitas vezes pela falta de interesse em começar pelo simples. No que se refere à inserção dessa massa juvenil no âmbito trabalhista brasileiro, foi desenvolvido o projeto Jovem Aprendiz que objetiva levar estudantes e recém formados na ensino médio com idades entre 14 e 25 anos para dentro de empresas. Através de aulas teóricas ministradas por instituições de ensino e as práticas que ocorrem dentro da companhia empregadora. Outrossim, conforme o filósofo francês Foucault afirmava, o conhecimento transmitido pela escola não deve ser o único válido, imutável e universal. Seguindo essa lógica, percebe-se que os recém formados do ensino médio costumeiramente anseiam por cargos altos e remunerações gordas provenientes de pouco esforço, esquecendo-se de buscar novos saberes. A pressa e a falta de interesse pela aprendizagem básica são fatores autossabotadores pois dificultam que a juventude adentre no comércio. Tendo em vista uma diminuição significativa nesses percentuais que regridem o progresso da sociedade, o Ministério da Educação juntamente com as escolas, devem promover rodas de debates entre profissionais já bem sucedidos e estudantes para que seja explanado o quanto de esforço é necessário para ocupar cargos importantes e mostrar que, conforme o pensamento de Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele. Ademais, é necessário que haja o incentivo das Prefeituras Municipais onde, através de propagandas em outdoors pela cidade e com divulgações nas mídias de massa, os novatos procurem as iniciativas já existentes para lhe ajudar a conseguir um emprego.