Enviada em: 21/08/2018

Educação e economia em pauta       No Brasil, cerca de 30% das pessoas com idade entre 15 a 24 anos estão desempregadas de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho. O elevado número de jovens nessa situação se deve ao modelo arcaico da educação brasileira e ao ambiente econômico pouco competitivo.       O modelo educacional é arcaico e não prepara adequadamente o jovem para o mercado de trabalho. Atualmente nas escolas e universidades brasileiras há somente a transmissão de conteúdos, não se observa uma preocupação em desenvolver habilidades socio-emocionais, essenciais para as empresas. Sem atributos como empatia e habilidades de lidar com conflitos, os jovens brasileiros acabam sendo preteridos em favor daqueles que já tenham uma certa experiência profissional.       Outrossim, o ambiente de negócios brasileiro é pouco competitivo, o que faz com que a inovação, algo que os jovens normalmente propiciam, não seja valorizada. Darwin mostrou em sua teoria que a concorrência entre os diferentes animais promovia a evolução. Quando se fala em empresas não é diferente, com uma maior concorrência, inclusive com empresas estrangeiras, há a necessidade de evoluir, sendo a inovação essencial nesse processo. Com pouca competitividade, como ocorre no Brasil, os jovens com seus atributos de inovação acabam não sendo tão valorizados.       A educação e a economia brasileiras acabam prejudicando a inserção dos jovens no mercado de trabalho. Cabe ao ministério da educação  a inserção de disciplinas que desenvolvam habilidades socio-emocionais na base curricular nacional, de modo a melhor preparar para o futuro profissional. Cabe também ao  executivo federal e ao congresso nacional a redução gradual dos impostos de produtos importados, de modo a promover uma maior competição no ambiente de negócios brasileiro. Assim, haverá uma maior inserção de jovens no mercado de trabalho.