Enviada em: 24/08/2018

Na idade média a organização estamental ao mesmo tempo que privava da ascensão, permitia aos indivíduos uma estabilidade para dar continuidade à ocupação de seus antepassados. No mundo moderno porém, as crises econômicas, a corrupção, e a desigualdade social, estão cada vez mais presentes, afetando diretamente a possibilidade dos jovens serem empregados.       Primeiramente, tem-se a necessidade de questionar a falsa ideia de meritocracia, idealizada pelo sistema político-econômico capitalista. Enquanto um determinado cidadão pode criar seu próprio emprego, devido a sua condição financeira, outro indivíduo sem a mesma renda, vai estar totalmente dependente de terceiros para obtenção de um trabalho. É obvio portanto, que também se trata de um problema social, e é dever do Estado amenizá-lo e depois saná-lo.  Em segundo lugar, é preciso entender que diversos fatores podem contribuir para a escassez de empregos aos jovens. Uma crise econômica, faz com que as empresas cortem gastos, e demitam os funcionários menos experientes. Com a corrupção, há uma troca de favores ilegais, entre políticos e empresários. E pela desigualdade social, há diferentes níveis de formação, geralmente de acordo com a classe pertencente. Por isso, a estabilização econômica, política e social de uma nação é extremamente importante para seu desenvolvimento, e tal feito só é alcançado a partir de fortes investimentos na área de educação.  Fica claro então, que as dificuldades para um jovem conseguir sua primeira ocupação, não são atrasos exclusivos do Brasil, mas são atenuados aqui, por muitos fatores. Uma solução rápida e eficaz para este problema, seria a implementação de uma bolsa ao primeiro emprego, onde o funcionário teria parte do seu salário bancado pelo Estado, e a empresa se beneficiaria de incetivos fiscais, como por exemplo, descontos no imposto de renda. Assim, o ciclo da geração de trabalho, impulsionaria a economia, resultando em ainda mais empregos.