Enviada em: 31/08/2018

A dignidade do primeiro emprego          As divisões do trabalho e suas transformações é algo muito antigo. No período paleolítico o homo sapiens se dividiam para as funções da comunidade, na revolução industrial a força de trabalho modificou a forma de viver. No Brasil - na Era Vargas - as leis trabalhistas ganharam voz e regulamentaram essas relações. E, a partir de então, os jovens estão em busca de oportunidades de trabalho. Com efeito, preparar essa nova população economicamente ativa e criar mecanismo que propiciem sua iniciação no mercado de trabalho é o desafio da sociedade brasileira.       Dessa maneira, é preciso desconstruir a imagem da inexperiência atrelada aos jovens em geral e desenvolver habilitadas desejadas pelas organizações. O conhecimento é a ferramenta da mudança, estimulando desde a escola fundamental características tais como: liderança, trabalho em equipe, resolução e problemas e tantos outros atributos valorizados pelas empresas. Com isso, estarão preparados para vivenciar a absorver esse universo organizacional importante ao seu desenvolvimento.       Ainda assim, mesmo que o jovem esteja preparado, nada poderá desempenhar se não houver a oportunidade. Se por um lado, com as mudanças de gerações e relações de trabalho as empresas exigem uma maior capacitação, por outro, elas precisam criar ambientes que permitam a interface de conhecimento e programas que insiram uma maior quantidade de jovens trabalhando com suas equipes e permitam que sinergia dessa conexão beneficie seus negócios.           Contudo, formação e chance parecem ser o equilíbrio dessa equação. Urge, que o estado crie grades curriculares nas escolas para desenvolvimento de capacidades e prepare professores. Ademais, pode-se criar um aplicativo financiado por agentes públicos e privados que una jovens e empresas em uma rede de novas ocasiões como porta de acesso do jovem ao mercado. Como afirmava Max Weber "o trabalho dignifica o homem" e a oportunidade torna possível essa dignidade.