Enviada em: 26/08/2018

No século XVIII, com o início da Revolução Industrial, começou uma revolução no trabalho que gerou uma corrida para obter um emprego formal e o recebimento de salário. Analogamente, aos dias atuais, os jovens são os que mais sofrem com essa necessidade de conquista profissional, o que causa uma onda de insegurança nas pessoas da faixa de 15 a 26 anos. Nesse contexto, esse temor ocorre, devido, não só a crise por qual o país passa, mas também à mudança nas leis trabalhistas.       Sob esse viés, o Brasil no ano de 2017 viu suas taxas de desemprego só crescer. Segundo o IBGE, no primeiro trimestre de 2017, haviam mais de 14 milhões de desempregados no Brasil. Com isso, o medo de não ascender profissionalmente dos jovens cresceu, uma vez que, as empresas, em momentos de crise, preferem contratar funcionários com experiência. Assim, a ampliação de programas de estágio e de Jovem Aprendiz, dariam essa experiência necessária para entrar no mercado de trabalho.        Outrossim, as alterações nas leis trabalhistas, deixam a juventude receosa. De acordo com Aristóteles, a política ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, a introdução da lei de forma abrupta, rompe essa harmonia, haja vista que, retira diversos direitos trabalhistas, como no âmbito jurídico em que, caso o trabalhador perca um processo contra a empresa, deverá arcar com o custo da ação, acentuando a insegurança dos jovens.       Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver problema. Cabe ao Governo Federal, em apoio de empresas privadas e estatais, devem ampliar o programa de inserção de jovens no mercado de trabalho, aumentando o número de vagas para estágio e jovem aprendiz, que, por conta da crise, diminuiu drasticamente. Concomitantemente a isso, deve ocorrer uma parceria com universidades para garantir emprego para os recém-formados, fazendo-os trabalhar no ramo em que escolheram.