Enviada em: 03/09/2018

Em primeira análise, é preciso observar a ausência de empregos para jovens sob a ótica da atual crise financeira instalada no país. Houve uma redução drástica do quantitativo de vagas de trabalho devido a contenção de gastos, priorizada nos setores econômicos.Isso posto, adultos com experiência e que dominam certas práticas são preferidos às vagas em detrimento dos jovens, que apesar de terem um aprendizado teórico moderno e bem construído, não vivenciaram ainda o contexto prático do processo. Isso gera um ciclo, no qual os experientes ganham mais experiência e continuarão a serem selecionados, enquanto os jovens continuarão sem experiência e se tornam cada vez mais marginalizados.       Em segunda análise, é preciso compreender que a situação supracitada é agravada por falta de preparação humanística do estudante. Esse se qualifica de modo primoroso, dominando teorias e tecnologias de elevada complexidade. Contudo, sua qualificação emocional é insuficiente, graças a uma falha de estruturação educacional de qualidade por parte       Logo, é evidente que tal situação prejudica o desenvolvimento de jo-vens e deve ser erradicada. Para isso,  é necessário que o Ministério da Educação estabeleça a obrigatoriedade, por parte das instituições de ensi-no, do fornecimento de práticas profissionais condizentes com o mercado, através da criação de empresas e indústrias júnior que ofereçam o mesmos tipos de serviços, bem como a busca por parcerias com locais que possuam atividades compatíveis com a formação do aluno. À população, cabe a sensibilidade de compreender a gravidade do cenário político e exigir de governantes a resolução dessa crise política e financeira.