Enviada em: 04/09/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto,quando se observa as dificuldades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho na sociedade brasileira,verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,uma vez que, segundo o Instituto de pesquisa econômica aplicada, jovens que nunca trabalharam tem 64% de chance menor que o dos quais já trabalharam. A priori, em busca da independência rumo a vida adulta,jovens entre 15 e 20 anos no país buscam ingressar no mercado de trabalho,porém, os mesmos enfrentam dificuldades.Com efeito,em decorrência da Globalização,a difusão de informações acerca da tecnologia tornou-se mais ampla,de modo que, no setor trabalhista emprega-se o indivíduo bem mais qualificado,que possua uma boa formação acadêmica, domínio de outro idioma,também como aptidões singulares. Entretanto,configura-se na contemporaneidade,obstáculos para ter-se no currículo os requisitos exigidos.Visto que,são afetados principalmente jovens de áreas periféricas de baixa renda, pois nesses locais o nível escolar não equivalesse a cenários mais urbanizados,e em resultância das empresas optarem por profissionais mais experientes,logo,resta-lhes empregos aquém de suas capacidades o que acentua ainda mais as desigualdades existentes.Posto que, a gravidade de tal segregação está no pensamento de John Rawls, o qual afirma, em sua Teoria da Justiça, que indivíduos com oportunidades díspares de desenvolvimento tendem à marginalização social. Destarte,em vista dos argumentos expostos,é fundamental que o Governo juntamente com o Ministério do trabalho,invista de forma mais eficaz nos programas de qualificação profissional  já existentes de jovens no mercado de trabalho,podendo  ampliar a escolaridade de mais  qualidade para promover a inclusão.Assim,alcançar-se-à um Brasil mais coerente com a filosofia das luzes.