Enviada em: 22/05/2018

Os casos de assédio sexual só aumentam com o passar do tempo, seja em casa, no trabalho ou nas ruas. O mesmo pode ser definido de caráter sexual, não aceitáveis e não requeridos, favores sexuais, contatos verbais ou físicos que criam uma atmosfera ofensiva e hostil. No entanto, tudo é reflexo de uma longa história de opressão e machismo que fazem a mulher como protagonista principal e responsável em servir aos interesses dos desejos masculinos.    Nesse contexto, é importante salientar que, assédio sexual não é somente para um gênero, porém, o mais atingido pela problemática é o sexo feminino, que na maioria dos casos é visto como o sexo submisso, fazendo com que muitos homens se achem no direito de dar aquela famosa "buzinadinha" para uma mulher na rua, chama-la de "gostosa" ou até mesmo assedia-la no trabalho, oferecendo ótimas propostas e cargo, mas em troca favores sexuais, por exemplo.      Embora grandes passos já tenham sido dados visando à melhoria desse contexto, os casos de assédio sexual só vem aumentando com o passar do tempo e se tornando um grande desafio a ser enfrentado. Segundo dados divulgado pela Data Folha em 2016, apenas 11% dos casos de assédio sexual, ameaça de violência física e ofensas verbais com ou sem teor sexual, foram registrados.    Sendo assim, para combater a problemática é fundamental a denúncia por parte das mulheres e que prossigam na ação sem medo algum. Ademais, o Poder Legislativo precisa reanalisar as Leis para o devido enquadramento e punição desse tipo de caso, inclusive para casos de assédio verbais com teor sexual. Além do mais, para erradicar a cultura machista e garantir uma sociedade igualitária, palestras de igualdade de gênero e respeito mútuo devem ser realizada nas escolas. Assim, as mulheres não precisarão enfrentar o desafio de "tornar-se mulher", segundo a escritora Simone Beauvoir.