Enviada em: 24/05/2018

Cogita-se com muita frequência, a respeito do crescente número de assédios que ocorrem em diversos locais, sejam públicos ou privados. Segundo a Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, todos são iguais perante a lei, independente do sexo, cor, religião, porém, as práticas cotidianas distorcem tal argumento. Isso se evidencia não só pelos constrangimentos que muitas mulheres passam, como também a insegurança e mudança de rotina para evitar importunos.       Em primeira instância, vale a pena ressaltar que existem vários tipos de assédios, seja ele físicos, verbais, olhares e gestos, todos eles são crimes. Costumeiramente as mulheres recebem “cantadas” nas ruas, causando extremo desconforto. Prova disso são as alterações de hábitos e rotinas, deixam de trabalhar em certos lugares, pois sofreram piadas imorais, ademais, são consideradas culpadas por provocarem com o jeito de vestir e andar. Logo, é um absurdo tentar justificar práticas doentes e colocar a culpa em quem na verdade é uma vítima.       Outrossim, o medo de denunciar é algo constante e facilita ainda mais a permanência dos assédios. A falta de segurança é causada pela falta de punição quando os casos são denunciados. O Jornal, O Globo, relatou que um homem na cidade de São Paulo ejaculou em certa mulher no transporte público, porém, foi solto dias depois. Dessa forma, a impunidade é um fator colaborativo para que a impertinência continue a acontecer.       Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esses impasses. Cabe ao Governo em consonância com o Poder Judiciário, aumentar o número de câmeras e seguranças nas cidades, ademais, punir os praticantes do crime de assédio, reeducando-os, com palestras e tarefas domésticas, a fim de desfazer a ideologia machista, inserindo na sociedade um cidadão compreensivo e melhor. Em soma, as escolas devem ajudar, ressaltando a importância do respeito mútuo, por meio de gincanas competitivas com a finalidade de conviver e respeitar o outrem.