Enviada em: 20/06/2018

Desde a formação da sociedade brasileira, as mulheres são vítimas de situações desagradáveis de opressão, em que são submetidas ao assédio sexual, já incorporado à cultura brasileira. Entre os séculos XV e XVI, marcados pelo período colonial, a objetificação feminina era nítida, ao considerarem mulheres, meramente, escravas sexuais. Embora as mulheres tenham conquistado inúmeros direitos sociais, casos de assédio sexual ainda são frequentes, herança da cultura machista presente no Brasil Colônia, que perdura até os dias atuais.       No ano de 2017, segundo uma pesquisa realizada pelo jornal Data Folha, 42% das mulheres brasileiras afirmaram ter sofrido assédio sexual. Com isso, torna-se extremamente perceptível a sociedade machista e patriarcal ainda existente, que objetifica o sexo feminino, seja na rua, na escola, no trabalho, no transporte público ou em qualquer outro ambiente social. Além disso, o estudo feito mostra que a maioria das mulheres assediadas, apresentaram idade entre 16 - 24 anos, sendo evidenciado, assim, o quão cedo moças são submetidas a situações desrespeitosas.       Dessa forma, devido aos frequentes casos de assédio sexual, mulheres sentem-se amedrontadas ao andarem sozinhas pelas ruas de qualquer cidade brasileira. No entanto, o direito de ir e vir, sem a ocorrência de qualquer constrangimento, ocasionado por comentários de cunho pejorativo feitos por outro ser social, é garantido por lei. A Constituição Brasileira de 1988, por meio do Artigo 5, dar a todo e qualquer cidadão a liberdade de locomoção segura.       Portanto, na tentativa de garantir que mulheres sejam respeitadas, a mídia é fundamental, através de campanhas publicitárias, incentivando a denúncia de qualquer assédio sexual visto ou sofrido, fazendo com que os responsáveis pela agressão sejam punidos. E por fim, a escola é de extrema importância, por meio de palestras de conscientização que incentivem o respeito a todo e qualquer indivíduo, exercitando assim, a alteridade.