A foto tirada em 1945, de um beijo romântico entre um casal ficou marcada como símbolo do fim da Segunda Guerra Mundial, na verdade se tratava de assédio sexual. Sabe-se que o beijo foi roubado à força da mulher. Desse modo, não houve mudanças, pois em pleno século XXI no Brasil as mulheres ainda sofrem com esse problema. Diante disso, as origens históricas patriarcais aliadas com o machismo perpetua esse grande desafio para a sociedade brasileira. No limiar do contexto histórico, a mulher sempre foi vista como um ser inferior e subordinado ao homem. Consta-se isso pela ocorrência de elas exercerem suas profissões, direito ao voto e de expressar sua opinião publicamente muito tempo depois do sexo oposto. Esse quadro ligado aos inúmeros casos de assédio sexual contra as mulheres confirmam o fato de que elas são vítimas de uma herança histórico-cultural. Assim sendo, o patriarcalismo predominou ao longo dos anos arraigado na sociedade moderna, criando uma ampla subjugação da mulher. Paralelo a isso, o machismo está impregnado no povo brasileiro. O assédio sexual não vem somente da sociedade, mas do Estado que, apoderou do machismo, provendo as diferenças entre os gêneros. Assim, os reflexos desse comportamento trouxeram índices desastrosos de assédio sexual feminino. Sob essa perspectiva, os casos de assédio sexual atingem 42% das mulheres no Brasil, segundo o jornal Datafolha. O pensamento machista, é fruto do patriarcalismo e deve ser combatido a fim de impedir o assédio sexual àquelas que historicamente sempre foram oprimidas. Portanto, é necessário que o Estado aplique a lei sem erros, acolhendo a vítima e punindo o assediador, além de promover a conscientização nas escolas sobre a igualdade de gênero e os tipos violência contra mulher. Cabe à sociedade civil, apoio às mulheres e a ações feministas que lutem pelos direitos de isonomia entre os gêneros, expondo condutas machistas. Dessa forma, com o apoio do Estado e sociedade brasileira será possível findar o assédio sexual no país.