Enviada em: 21/06/2018

No ano de 2018, na Rússia, o vídeo no qual alguns brasileiros cantam ao redor de uma russa frases obscenas viralizou. Trata-se de um pequeno reflexo de como o assédio sexual- ação repulsiva- é banalizado. No Brasil, os casos aumentam, frequentemente, devido a fatores como cultura permissiva e falta de punição.     Primeiramente, vale ressaltar que há diferença entre paquera e assédio, a qual consiste no consentimento e na intenção de ambos os envolvidos. A violência moral e sexual acontece, muitas vezes, por causa da prepotência do assediador. Além disso, as vítimas, que são majoritariamente mulheres (85% segundo dados do estudo da Action Aid), carregam consigo problemas psicológicos durante a vida inteira, enquanto que para o opressor não passa de uma "brincadeira".     Ademais, embora este tipo de insistência seja crime, poucos são os casos em que o opressor é punido pelo mau comportamento, isso incentiva a realização de outros semelhantes. Para Émile Durkheim, os indivíduos são resultados de forças sociais, isso inclui seus comportamentos.Por exemplo, o produtor Weinstein está respondendo a processos em relação à violência sexual que suas colegas de trabalho sofriam por ele, a ação destas mulheres gera engajamento para muitas outras fazerem o mesmo.     Percebe-se, portanto, que esse crime deve ser combatido por toda a sociedade. A começar pelo ensino nas escolas sobre o consentimento de qualquer tipo de conversa ou toque entre alunos, para quando se tornarem adultos, saibam respeitar e conviver em harmonia. Isso pode ser feito nas aulas de sociologia por meio de debates nas salas de aula. Além disso, o Poder Judiciário deve fazer seu respectivo papel; punir o praticante de assédio sexual, a fim de minimizar esta problemática.