Enviada em: 19/06/2018

João Paulo define: " A violência destrói o que pretende defender: a igualdade, a liberdade do ser humano." É nítido que o assédio sexual é sistemático e se apresenta de diversas formas, desde a violência simbólica, através da desumanização, objetificação do gênero feminino, agressões psicológica até o estupro e o feminicídio. No Brasil, a violação se manifesta de diversas formas e prejudica a saúde, ora o combate à prática do abuso ainda seja um desafio.   Tal fato é ocasionado pela enraização da cultura patriarcal. Nesse sentido, a autoridade masculina sobre a feminina é um dos motivos do abuso. Umas das principais dificuldades no Brasil é a falta de locais especializados para acolhimento as vítimas do assédio como consequência do enraizamento da supremacia dos homens sobre as mulheres mantido como natural na cultura. Segundo Globo News, ocorreram 464 casos de violência sexual em transportes coletivos entre janeiro a dezembro de 2017.   Ademais, há escassez de orientações sobre as medidas a serem adotadas pelas vítimas de assédio sexual para a penalização do agressor e efetiva a denúncia. A carência de investimentos de fiscalizações por políticas públicas faz com as agressões se mantém como natural. Conforme dados do Instituto Maria da Penha, a cada sete segundos uma mulher é vítima de abuso físico em trens, ônibus, metrôs em 2017.   É preciso, portanto, que o Ministério dos Direitos os Humanos providenciem um mecanismo de infraestrutura e segurança no intuito de conscientização das vítimas ao estímulo à denúncia com ajuda da Secretária de Saúde para garantir os direitos a essa camada da população. Além disso, as escolas, por meio de palestras e debates devem incentivar e ensinar a igualdade de gênero para que possam mudar o panorama do futuro.