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Enviada em: 20/06/2018

A lei conta o assédio sexual, criada em 2001, visa garantir à vítima que o agressor seja punido por cometer qualquer ato de constrangimento, obter vantagem ou favorecimento sexual. Mas embora exista, pesquisas como o do jornal Folha de São Paulo, apontam que mulheres que já sofrerão agressões, seja ela oral ou não, possuem medo em denunciar. Em outros casos até que sofrerem deboches nas delegacias - lugar predominante ocupado por homens.  Culturalmente existe uma construção social do homem ser o dominador e a mulher dominada. Freud explica a relação desses dois grupos. Nisso, embora as mulheres em algumas ocasiões busque resistir contra o agressor, ao dizer não, este se sente ofendido por achar que sua posição social está em questionamento. Exemplo é a mulher não poder usar roupa curta e quando usa recebe cantadas na rua por achar que ao mostrar o seu corpo ela está com desejo de ter uma relação sexual.  A violência é inerente ao homem, como Thomas Hobbes dizia, é preciso de um Estado para viver de forma saudável. Com isso, movimentos como "HerForShe", "MeToo", Meu corpo minhas regras são fundamentais para que se crie um diálogo entre a população e levantar questionamentos do verdadeiro significado do homem e mulher, não como gênero, mas sim como sujeito.  Com isso, como uma forma de amenizar esse problema precisamos conscientizar a população de sermos menos sexista e mais igualitários, como Simone Beauvoir lutava. Um exemplo seria igualar os salário das mulheres com os dos homens, para assim não se colocarem em posições superiores com as mulheres. Também pode existir nas delegacias o botão do pânico, que ao ser pressionado, a mulher que sofreu agressão recebe atendimento diferenciado de forma mais delicada e atenciosa para assim ocorreram denúncias.