Enviada em: 30/01/2018

No filme “O quarto de Jack”, é relatado é a história de uma garota que, após ser raptada, viveu em cativeiro por anos sendo abusada sexualmente e cuidado de um filho, fruto das relações tidas com o agressor. Casos como o da longa metragem acontecem também na sociedade moderna. Entretanto muitos ainda permanecem obscuros por repreensão ou medo. Além desse, é verídico casos entre familiares, profissionais, conhecidos e namorados. Com isso, tornou-se um grande problema social o aumento de vítimas que praticam suicídio, portam doenças, adquirem depressão ou sofrem de homicídio ou problemas psíquicos por decorrência do inconveniente citado.       Bebês, crianças, jovens e adultos, homens e mulheres. Todos são sujeitos a ser objeto nas mãos de um violentador ou violentadora. A justificativa para uns é a vestimenta do agredido, para outros a necessidade de relacionar-se do agressor. Há ainda quem diz que é fuga dos problemas mentais e pessoais. Mas, a causa principal dessa prática abusiva é a ausência de austeridade e virtude no meio social e a pressão para omissão à qual os que sofreram são submetidos.        Em decorrência, o número de pessoas traumatizadas, homicidas, deprimidas, depressivas e com repulsão à relação sexual cresce gradativamente. Haja vista, não apenas os que sofreram de forma direta fragilizam-se, mas o acontecido envolve famílias, amigos, cidadãos e o mundo todo. Agredir um ser indefeso quiçá seja fácil, difícil é promover um futuro de tranquilidade e saúde emocional a ele.  Diante disso, terapeutas e psicólogos enfrentam trabalhos árduos a fim de fornecerem uma melhoria na saúde mentais desse povo. Ainda, agressores como o ex-médico da Confederação de Ginástica do Estados Unidos, Larry Nassar que abusou de mais de cem mulheres e foi condenado no atual ano (2018) são recepcionados no presídio com rejeição e agressão, submetidos a, possivelmente, morte.            Portanto, urge que medidas sejam tomadas para resolver os desafios para reduzir o número de casos de abusos sexuais atualmente. Para isso, é dever do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde, a implantação de profissionais da saúde mental disponíveis à atendimentos semanais nas escolas de todo o país e Posto de Unidade Básica de Saúde com a finalidade de auxiliar crianças, jovens e adultos que passaram ou passam por esse tipo de situação. É também papel da família e amigos pregarem a necessidade de denunciar marginais agressores, contribuindo com a diminuição de ocorrências através da investigação e condenação jurídica. Por fim, a prática efetiva de auxílio e conscientização normatiza a sociedade da mesma forma que o suor promove equilíbrio térmico ao corpo.