Enviada em: 14/03/2018

Assédio sexual é toda forma de violência que têm o caráter sexual e que leva ao constrangimento. Portanto, é um desafio enfrentado por várias mulheres durante séculos. Nesse contexto, deve-se analisar que a persistência dos atos deve-se de uma herança sócio-cultural e o oportunismo machista que ainda prevalece na  contemporaneidade.  Desde as sociedades mais primitivas, as mulheres eram vistas como objetos sexuais. Na Grécia antiga, elas não tinham voz ativa e eram somente designadas a reprodução e as atividades domésticas. Por consequência  disso, nos dias atuais, elas ainda são visadas, na maioria dos casos, de forma sexual por uma supermacia machista.  Além disso, de acordo com a campanha "Chega de Fiu Fiu" 85% das mulheres já tiveram seu corpo tocado sem consentimento. Nos transportes públicos superlotados, por exemplo, é onde ocorre um dos maiores casos de assédio, pois as pessoas são tocadas de maneira indesejada. Por isso, muitas pessoas não denunciam esse tipo de agressão porque já faz parte do cotidiano e acham normal essa violência.  A herança sócio-cultural e as atitudes machistas devem ser trabalhadas e discutidas constantemente na sociedade. No entanto, o ministério da educação em parceria com as secretarias de educação deve implantar nos livros de sociologia do ensino fundamental e médio um debate a cerca da igualdade de sexo e violação do direito das mulheres, com o intuito de quebrar os paradigmas. Ademais, o governo federal juntamente com as mídias televisivas e sócias, a fim de buscar a conscientização e a informação, deve disseminar propagandas que mostrem as pessoas a violência que elas estão praticando ou sofrendo. Só assim, com a sociedade educada, os casos de assédio poderão diminuir significadamente.