Enviada em: 27/02/2018

Sexo fragilizado    Desde a antiguidade ocidental percebe-se a submissão da mulher sobre o homem. Este em tal tempo poderia fazer o que quisesse e tomar como sua a dama que escolhesse,como os Gregos faziam com aquela que mais lhe convinha. Hoje a posição de uma grande parcela masculina imita o comportamento antigo,fazendo sua em palavras ou gestos maldosos as damas que passam aos seus olhos. Na maioria das vezes o assédio masculino advêm de cunho educacional,dos costumes de outra figura do mesmo gênero em que se inspirou por toda a vida.    Isso se evidencia atualmente com o número assustador de denuncias de assédio sexual na delegacia da mulher,daquelas que tem coragem ante ameaças dos opressores.Contudo muitas dizem que uma cantada mais calorosa não pode ser considerada como assédio e sim culto a beleza,como evidencia o jornal a Folha de São Paulo. O maior desafio nesse caso se encontra no inflar do ego de uma cantada aparentemente boba que se não correspondida pode vir a se tornar um estupro.     Somando isso podemos ressaltar o que o sociólogo Émile Durkheim já dizia: Nosso egoismo é,em grande parte, fruto da sociedade. O egoísmo do homem não respeitar o que diz o artigo quinto da constituição brasileira " homens e mulheres são igual perante a lei". Colocando assim a frente o que a sociedade ensinou aos seus antepassados de mesmo gênero que o educaram desde criança: que mulher gosta de ser cobiçada e ele precisa se provar másculo com atos de abuso pois o sexo frágil lhe pertence.      Desse modo,é preciso políticas mais severas por parte do governo,com medidas de segurança que visem punir aos que mesmo em cantadas brandas desrespeitarem o direito feminino a dignidade e a vida. Contudo não se pode deixar de olhar os núcleos familiares e dentro de si e desconstruir a mentalidade da mulher frágil e sexualizada por parte dos adultos para que possam educar as crianças sobre o respeito nesse ponto.