Enviada em: 10/03/2018

O sociólogo T.H Marshall identificou que os direitos civis, sociais e políticos formam a sociedade moderna. Entretanto, é possível perceber que, os desafios para reduzir os casos de assédio sexual rompem com alguns desses direitos, tornando-se um problema no panorama atual. Contudo, é indispensável uma remodelação dos projetos sociais governamentais para amenizar essa atrocidade.   É irrefutável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do impasse. Conforme Aristóteles, a política dever ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o assédio sexual viola essa harmonia. Haja vista que, embora esteja previsto na constituição a lei maria da penha, na qual coibi e previne a violência contra a mulher, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade feminina para externar ofensas e agredir verbalmente e sexualmente as mulheres.   Vale também ressaltar que, segundo Sócrates, os erros são consequência da ignorância humana, portanto, o desconhecimento diante do respeito e dos direitos conquistados pelas mulheres influi diretamente em comportamentos inadequados de alguns indivíduos, visto que muitas pessoas vivem em seus lares a cultura de submissão feminina, na qual a mulher é um objeto de prazer do homem. Conhecer os direitos e respeitar as mulheres é fundamental para solucionar esse problema ainda presente na sociedade.    Diante dos fatos mencionados é necessária a aplicação de medidas que resolvam os problemas apresentados. Desse modo, é dever do Ministério da Educação, através da Secretária de Educação, implementar os livros didáticos de ciências humanas, um plano que relacione o assédio sexual com o rompimento dos direitos humanos ao longo da história, com o objetivo de aumentar o senso critico dos alunos. Assim, os alunos conseguirão distinguir todos os seus direitos e serão capazes de respeitar todas as mulheres. Assim, as mulheres ficarão livre de assédio nas ruas.