Enviada em: 11/03/2018

O assédio sexual em relação às mulheres vem se intensificando. Esse fato pode ocasionar outros, sendo desde o abuso até o homicídio. A objetificação sobre o sexo feminino tornou-se algo normal, banalizou-se, e infelizmente, para muitos é uma “cultura” masculina. O contexto histórico da sociedade tem influência sobre como a mulher é tratada atualmente, ademais, a falta de segurança e profissionais capacitados aliados a pouca efetividade das leis prejudica o combate a este mal.   Historicamente, os homens tinham superioridade às mulheres em tudo. No pensamento Teológico elas existiam apenas para procriar, e em uma era burguês seria santificada como a rainha do lar, ou seja, não houve escolhas e sim imposições a serem cumpridas. Infelizmente, a cultura do sexo masculino  ser superior ainda está presente, o que faz muitos pensar que o direito do assédio está garantido a eles. Um exemplo da continuidade dos preceitos antigo é sobre as vestimentas femininas, caso não seja recatada estaria pedindo o desrespeito, isso quer dizer que não pode utilizar roupas a seu gosto pois pode gerar sua vulnerabilidade no âmbito social, e assim o retrocesso da libertação de costumes continuam.   Os números de assédio registrado se excedem em metrôs e trens, por isso foi criado o “vagão Rosa” no Rio de Janeiro, que é apenas para as mulheres, mas isso realmente faz diferença? Bom, parcialmente, pois estar protegida apenas em pequenos períodos do dia é uma vitória sim, porém não diminui os possíveis assédios que sofrem nas ruas entre outros lugares. É preciso mais que isso, precisa-se educar, mudar os preceitos, para garantir uma vida plena e segura para as mulheres, além disso, a falta de profissionais qualificados para esse tipo de ocorrências o que pode prejudicar na hora das denúncias, porque sentem vergonha do ocorrido. O direito de “ir e de vir” garantido na constituição de 1988 é assegurado ao campo feminino? Elas podem ir ao trabalho ou faculdade despreocupadas com sua segurança? Isso é óbvio que não, a ineficácia das leis gera medo e preocupações as mulheres.  O assédio, portanto, está na sociedade a milênios e as leis sem vigência só tende aumentar a expressividade dos números de casos. É preciso conscientizar e educar a população, os meios de comunicação pode favorecer a divulgação desta, enquanto as famílias e escolas podem lidar com os jovens desde cedo podendo gerar respeito e igualdade entre todos. As punições já existentes devem ser reformuladas aumentando a pena sobre tal ato, e a divulgação dos direitos das vitimas seria benéfico para o aumento de denúncias. Manifestação pacifica podem acelerar os processos citados a cima garantindo uma rápida melhora nos sistemas  e na vida das mulheres.