Enviada em: 12/03/2018

João Paulo define: " A violência destrói o que pretende defender: a igualdade, a liberdade do ser humano." Em se tratando de que o assédio sexual é sistêmico e se apresenta de diversas formas desde a violência simbólica através da desumanização, objetificação do gênero feminino, agressão psicológica até o estupro e o feminicídio. No Brasil o abuso sexual se manifesta de diversas formas e prejudica a saúde. Ora o combate a prática do abuso ainda é um desafio.   Tal fato é ocasionado pela enraização da cultura patriarcal. Nesse sentido, a autoridade masculina sobre a feminina são um dos motivos do abuso. Uma das principais dificuldades no Brasil são a falta de locais especializados para o acolhimento as vítimas do assédio no enraizamento mantido como natural na cultura. Segundo GloboNews mostram que ocorreu 464 casos de violação sexual em transporte coletivo entre janeiro a dezembro de 2017 em São Paulo.   Ademais, a escassez de orientações sobre as medidas a serem adotadas pelas vítimas de assédio sexual para identificação do agressor e efetivo denúncia. A falta de investimentos de políticas públicas faz com que as agressões se mantém como natural. Conforme dados do Instituto  Maria da Penha, a cada sete segundos uma mulher é vítima de assédio físico em trens, ônibus e metrôs em 2017.   É preciso portanto, investir em campanhas sociais entre mídia e o Ministério da Justiça, no intuito de conscientização ao estímulo a denúncia. Além disso, as escolas devem implementar palestras e debates no incentivo de ensinar a igualdade de gênero para os alunos com  objetivo de conscientizar os jovens e mudarmos assim o panorama do futuro.