O assédio sexual é um tema amplamente debatido na atualidade. O estopim para esta discussão ocorreu com a demissão do produtor Harvey Weinstein de sua própria produtora, resultado de uma série de denúncias por mulheres vítimas de assedio sexual. Entretanto a sexualização da imagem da mulher ainda é um artifício muito utilizado na indústria cinematográfica norte americana. No Brasil, produtores seguem esta mesma tendência da banalização da imagem feminina. Todavia, é importante ressaltar que o assédio sexual não se restringe apenas ao cinema, mas se espalha em ambientes públicos e privados. E apesar de ser um crime, ainda apresenta desafios para a sua redução. O termo "alpinista social" é utilizado para descrever mulheres que conseguem subir sua colocação na empresa, não por méritos, mas por favores sexuais a seus contratantes. O uso desta prática se difundiu na cultura empresarial. Diante disso, colaboradores, que são contra estes preceitos, são submetidas a situações constrangedoras, contra seu próprio arbítrio, e elas nada podem fazer por ferir os "valores da empresa". O assédio sexual é um tipo de violência, todavia ainda exite este "vício" na sociedade brasileira, em que apenas a violência física é tratada com gravidade. É necessário entender que a violência física é só mais um traço em uma escala global da violência. E este pensamento é refletido em leis flouchas que beneficiam o agressor. Não é necessário esforçar-se para presenciar cenas que retratam esta realidade. Dezenas de mulheres são abusadas diariamente e poucos são os casos em que medidas efetivas são notificadas para penalizar este infrator. Para combater o assédio sexual é preciso a criação de leis mais duras, em que realmente seja infligida penalidades severas a seu perpetuador. Porém, mais do que compor novas leis, é necessário a universalização real de que assédio sexual é crime, abrandando toas as camadas sociais, por meio de uma rede integrada de pessoas , movimentos populares com a luta em prol da redução do assédio sexual.