Enviada em: 11/04/2018

O movimento sufragista trouxe inúmeras conquistas para as mulheres, o direito de votar e de ter voz numa sociedade patriarcal que coloca a figura feminina como ser inferior. Apesar de ter conquistado vários direitos, a mulher ainda é vista como um objeto sexual pela sociedade, dada a quantidade de casos de assédio que ocorrem todos os dias, em vários locais.       A priori, deve-se destacar que a grande indústria e a mídia sempre foram as entidades que mais contribuíram para objetificação do corpo feminino, em filmes, novelas, programas de televisão e propagandas a mulher é sempre vista como uma figura sexualizada e indefesa, o reflexo que disso na massa é uma sociedade que não respeita o corpo feminino e banaliza a violência que ele sofre como no caso do assédio. A campanha "Chega de fiu fiu", realizou uma pesquisa na qual 85% das entrevistadas já foram assediadas nos mais diversos locais, como, trabalho e espaço público.       Além da mídia e a indústria contribuírem significadamente para o aumento do assédio, também é visto que as vítimas de assédio, são julgadas pela sociedade como culpadas pelo ato, seja pela roupa ou pelo local ou hora que estava, diante disso, gera-se um medo de denunciar por medo de ter a moral questionada. Um exemplo disso são os casos que acontecem na indústria cinematográfica, onde as profissionais mulheres demoram anos para denunciar seus agressores pelo medo da exposição.        Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. Como o Ministério da Educação criar um projeto administrado por professores para o ensino fundamental e médio que contém palestras sobre o assédio sexual, consentimento  e o impacto que gera nas vitimas, também poderia criar uma cartilha que ensine como denunciar um assédio. O Ministério da Justiça, poderia criar uma campanha online onde as vítimas de assédio contem seus relatos afim de expor a problemática.