O assédio é uma questão séria, no entanto, não recebe a atenção necessária. Além disso, em casos de denúncia não gera grandes problemas ao assediador. Os desafios para reduzir os casos de assédio consiste numa questão cultural machista, de inferiorização, objetificação feminina e culpabilização das vítimas. A nossa cultura é extremamente misógina, em que há uma inferiorização e objetificação feminina. A inferiorização fica clara no âmbito econômico, afinal, exercendo a mesma função mulheres majoritariamente recebem menos que homens. Já a objetificação aparece muito em comerciais, principalmente de cerveja. Esses são apenas exemplos, a inferiorização e objetificação estão impregnadas na mente masculina, assim muitos acabam se achando no direito de assediar mulheres. Além disso, quando há assédio a sociedade tende a culpar a vítima, falando que suas roupas, seu modo de agir ou algo que falou justifica o assédio. Desse modo, foca-se a culpa na vítima e o assediador não é culpado. Isso não só leva mulheres a não denunciarem o assédio, como também incentiva homens a assediarem, afinal a própria sociedade o acoberta. Torna-se evidente, portanto, que alguns entraves para reduzir os casos de assédio consistem em questões culturais, como inferiorização, objetificação feminina e culpabilização das vítimas. Para superar esses problemas é necessário que haja uma revolução cultural, que pode ser induzida pelo governo através de investimentos em educação voltada para a igualdade de gênero e valores morais, o que ajudaria a provocar uma mudança nos pensamentos das novas gerações.