Embora o agronegócio tenha contribuído para a expansão de terras agroindustriais, a qual visa maior produtividade e a diminuição da fome por meio de lucros, ainda há muito para ser feito. Logo, a exclusão de pessoas no campo e a degradação ambiental são os principais fatores causados pelo "novo negócio" arcaico. Em primeira instância, vale ressaltar que o campo mecanizado é o maior gerador da conflitualidade entre camponeses e latifundiários. Tal situação gera uma exclusão, em que muitas comunidades campesinas, baseadas na agricultura de subsistência, são vítimas de uma expropriação territorial, a qual gera uma grande desigualdade e o burguês é excluído, o que gera desemprego e, consequentemente, a pobreza. Percebe-se com isso, que o campo, apesar de ser moderno, ainda há práticas medievais. Ademais, outro contribuinte para essa problemática é o desmatamento. À vista disso, muitas árvores, sequestradoras de carbono, são derrubadas, a fim de que se obtenha uma maior área para a criação de bois, bem como para a colheita de alimentos, a fim de serem exportados. Por conseguinte, essa ação de desmatamento trás mudanças na temperatura ambiental, erosão nos solos, onde são expostos a uma maior radiação solar, deixando, dessa forma, a terra infértil. Prova disso são os dados da FAO mostrarem que, especialmente na Amazônia, a produção para mercados internacionais foi o principal fator de desmatamento após 1990, resultado de práticas como o pastoreio extensivo e o cultivo de soja. É evidente, portanto, que essas práticas arcaicas e a degradação ambiental tem que ser combatida. Para isso, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com as mídias, deve contribuir por meio de palestras, panfletos e anúncios , mostrando, tanto nas escolas quanto nos ambientes laborais, as consequências do desmatamento. Some-se a isso a criação de campanhas a cerca dos perigos que são provenientes do uso exacerbado de produtos químicos nas plantações. Para que, de fato, construa uma sociedade sustentável.