Enviada em: 08/05/2018

Desde a Era Colonial a atividade agropecuária se faz presente no território brasileiro e atualmente mostra a importância para a economia do país. No Brasil o setor encontra-se em expansão e apresenta problemas devido aos métodos utilizados no aumento de produtividade - o qual nem sempre beneficia o país como um todo – e necessita de reanálises. Nesse aspecto, o ataque ao meio ambiente e a utilização de novas práticas tecnológicas acentuam essa polêmica.  Segundo Augusto Moura pensar em sustentabilidade é pensar na família, no próximo e em você mesmo, logo, utilização dessa concepção é fundamental para a continuidade da vida na terra. Porém, o uso de agrotóxicos, o desperdício hídrico e o desmatamento colocam em risco essa continuidade e traz diversos problemas a população como: a escassez e baixa qualidade da água, e o acumulo de gás carbônico na atmosfera, faz da expansão do agronegócio uma atividade autodestrutiva.  Ademais, os avanços tecnológicos para aumento de produtividade influenciam na mão de obra, gera desemprego e intensifica a desigualdade social - que já carrega o peso da má divisão de terras - desde os primórdios. De acordo com Michael Harrington quando existe avanço tecnológico sem o avanço social, surge o aumento da miséria humana, uma vez que, sacrificar parte da população para beneficiar outra, resulta em prejuízo para ambos pois, os problemas sociais atingem a todos como: crise na saúde, na segurança, na educação, deixa claro que a expansão agropecuária pode ser inviável caso seja mal executada. Portanto, as práticas inconsequentes para a expansão do agronegócio podem trazer danos em ordem exponencial para a sociedade. Sendo assim, o Governo Federal, junto ao ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, deve intensificar a análise desse setor e interferir no controle, priorizar a  fiscalização nas terras com o foco na degradação do meio ambiente, aplicação de multas mais frequentes e severas e em casos de reincidências, passível de interdição. Assim como, a criação de leis e programas que estabeleça uma quantidade mínima de trabalhadores em relação a produção da terra. Logo, será possível que a sociedade tenha a economia sustentável e com menor desigualdade social.