Na década de 80, o conceito de ''Desenvolvimento sustentável'' ,proposto pelo ambientalista Lester Brown, relacionava o uso das riquezas naturais sem comprometer os recursos para as gerações futuras. Entretanto, a prática de tais atividades ainda são escassas no Brasil. Nesse contexto, a expansão do agronegócio é uma grande preocupação quanto à degradação ambiental e qualidade de vida. Nessa perspectiva, é necessário pontuar que muitas empresas, para garantir a máxima produção, utilizam agrotóxicos, não fazem racionamento de água ( o que representa 70% do consumo), desmatam, dentre outros; em detrimento de práticas sustentáveis. Nesse ínterim, o filósofo Marx, no seu livro '' O Capital'', disserta acerca da difícil conciliação entre o capitalismo e a natureza, visto que, orientado pelo lucro, negligenciam o meio ambiente. Como consequência, são inúmeros os impactos à biodiversidade , como o aumento da escassez hidrográfica e aquecimento global . Por conseguinte, é indubitável que a qualidade de vida e as relações sociais são afetadas. Destarte, segundo dados da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, a quantidade de gás carbônico teve um acréscimo superior a 30% nos últimos 50 anos. Dito isso, é inegável os impactos na saúde da população - como doenças pulmonares - e mortes por temperaturas extremas. Fica claro, portanto, que medidas devem ser adotadas para assegurar a preservação da biodiversidade. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente deve aumentar as fiscalizações e estipular metas de expansão das atividades agrárias, por meio de visitas mensais e incentivos fiscais a empresas que cumprirem tais normas. Além disso, urge que escolas e ONGs organizem feiras e aulas de preservação ambiental, por intermédio de atividades lúdicas que despertem o interesse do educando e inspirem nele o respeito a biodiversidade.