É de conhecimento geral a importância do agronegócio no Brasil, ele vem se expandindo ao longo do tempo e gera milhares de empregos. Comerciais de televisão, como os transmitidos na Rede Globo de Televisão, deixam evidente tal fato. Porém, para toda expansão à uma perda, nesse caso, se perde em alimentos livre de agrotóxicos, na degradação do solo que é acentuada e no prejuízo aos animais nativos. No que se refere a agricultura, a sua maior produtividade se faz às custas do meio ambiente. Por causa da necessidade de acelerar a produção e para evitar a ocorrência de pragas na produção dos alimentos, é feito o uso de sementes transgênicas e agrotóxicos. Tais usos são prejudiciais aos humanos que os consomem e aos rios e lençóis freáticos que são contaminados. Cabe destacar ainda as consequências da ampliação das áreas de pecuária para a região. Pois a criação de bovinos aumenta as emissões de gás metano na atmosfera, liberados no processo digestivo dos bois, e a derrubada de árvores para a criação do gado, que faz com que os animais que vivem e dependem das árvores para alimentação tenham de ir para outro lugar. É pertinente dizer que na agricultura extensiva se faz o uso da monocultura em larga escala. Um exemplo são as florestas de eucalipto, em que uma extensa área é tomada pela mesma espécie de arbóreas e causam a exploração de um único nutriente. Como resultado, devido a impossibilidade de reposição natural desse componente do solo, tem-se os chamados "Desertos Verdes", Em resumo, vê-se a necessidade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de criar leis que limitem os usos de produtos artificiais nas plantações e exijam a rotação. Essas imposições deverão evitar que ocorra a poluição das águas e uma melhora na saúde daqueles que consomem estes alimentos. Também evitarão que as terras deixem de ser produtivas com o passar do tempo.