Enviada em: 02/08/2018

Grande parte da economia brasileira é movimentada pelo agronegócio. Os grandes latifundiários são os responsáveis por isso, eles  possuem o maior número de terras resultantes de um sistema de sesmaria no período colonial em que extensos lotes eram doados a um único sesmeiro. Entretanto essa expressiva desigualdade no espaço rural junto ao desmatamento ocasionado pelo setor agroindustrial preocupa a respeito da expansão do agronegócio. A princípio é notória a desregular divisão de terras. Segundo a ONG (Organização Não Governamental) Oxfam 45% dessas estão nas mãos de 1% da população o que gera menor participação da agricultura familiar que detêm-se de menos recursos. Com o grande poder econômico do agronegócio as máquinas de alto custo povoam os campos de forma proporcional ao aumento da pobreza e do êxodo rural.  Do mesmo modo é visto que esse setor gera impactos ambientais. Os extensos plantios de monoculturas são recorrentes no Brasil como: a soja na qual o país é o segundo maior produtor mundial segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Só é permitido por lei que o grão seja plantado em áreas não florestais entretanto não existe esse tipo de legislação referente a pecuária e assim a agropecuária cria um ciclo de desmatamento no qual o espaço natural torna-se pasto para o gado e logo após um latifúndio monocultor.  Portanto é necessário que o Governo implante projetos de incentivo a agricultura familiar como o financiamento de terras e benefícios para aqueles que usem menos agrotóxicos assim como o poder legislativo deve elaborar leis que limitem o avanço de forma poluente do agronegócio a fim de diminuir a desigualdade social e promover uma atividade mais sustentável.