O Brasil é um dos principais exportadores de alimentos do mundo, o agronegócio gira toda economia brasileira, porém, as formas de cultivo, os insumos agrícolas e os desmatamentos são um grande desafio para a preservação ambiental e a sustentabilidade. Essa situação é resultado inegável da negligência do estado em relação à preservação ambiental. Assim entre os fatores que alicerçam essa problemática, pode-se facilmente destacar os fatores históricos e seus meios de produção e a falta de fiscalização por parte do governo. Dessa forma, a principal causa da expansão do agronegócio no país se dá por fatores históricos. Esse cenário ocorre desde o período colonial, território, no qual, se exercia uma colonia de exploração, através do plantation. Como consequência se perpetuou no país, uma cultura de exploração baseada na monocultura, na exploração intensiva, em que há desmatamentos, uso intensivo de insumos agrícolas e na subjugação da natureza em detrimento dos interesses econômicos. Exemplo claro dessa realidade pode ser observado ao analisar a porcentagem de Mata Atlântica que ainda resta, além da intensa e atual derrubada da Amazônia e do Cerrado. Além disso, outro fator que contribuiu para a expansão desenfreada do agronegócio é a falta de fiscalização e leis rígidas, regulamentadas por parte do Governo acerca do desmatamento e do uso descontrolado de agrotóxicos. Resulta dessa atitude, que a partir da sensação de impunidade gerada, os produtores excedem os valores permitidos de fertilizantes e agrotóxicos e realizam o desmatamento de matas e florestas, o que por sua vez, causa a poluição dos rios, a eutrofização, a contaminação do solo e a desertificação, afetando o meio ambiente e consequentemente a saúde pública. "A água de boa qualidade é como a saúde e a liberdade, só tem valor quando acaba", Guimarães Rosa, para que isso não ocorra, é dever do Estado garantir a qualidade do meio ambiente e da Saúde, o Governo Federal por meio do Ministério do Meio Ambiente e do Poder Legislativo deve criar propostas de leis mais severas e concretas sobre a expansão desenfreada do agronegócio somada a uma fiscalização eficiente; além de realizar congressos, propagandas e cartilhas de conscientização sobre métodos de produção agropecuária baseada na sustentabilidade, para que dessa forma o país se mantenha entre os principais produtores além de preservar o meio ambiente.