Enviada em: 01/07/2018

Expansão do agronegócio:um contentamento descontente       No século XX, houveram inovações tecnológicas no setor primário da economia, a chamada Revolução Verde. Desmatamento. Devastação de biomas. Morte de espécies endêmicas. Inúmeras são as consequências dessa revolução e da expansão do agronegócio no Brasil, sendo necessário, portanto, " um cuidar—com a natureza— que se ganha em se perder", parafraseando Luís Vaz de Camões.     Em primeira análise, cabe pontuar que a expansão do agronegócio desenvolve o Produto Interno Bruto(PIB) e mantém a balança comercial do país favorável. Contudo, a expansão da fronteira agrícola gera o surgimento de "hot-spot's": áreas com alto grau de biodiversidade, rica em espécies endêmicas e que estão em ameaça. Como por exemplo, o Cerrado,local que mais exporta soja no Brasil, que perdeu cerca de 50% de sua cobertura vegetal.       Além disso, a expansão do agronegócio também prejudica o patrimônio imaterial do país. Isto é, a forma de extrair o babaçu e a vivência de populações ribeirinhas constituem uma parte da cultura do país e precisam  estar isentas do desenvolvimento não-sustentável. Em suma, a única forma de impedir as polêmicas acerca da expansão do agronegócio no Brasil é o desenvolvimento sustentável, de forma proteger a fauna e a flora do país.     Portanto, medidas são necessárias para atenuar o impasse. O Ministério da Agricultura e Pecuária deve fiscalizar e punir aqueles que expandem a fronteira agrícola no Brasil, por meio de patrulhas nos hot-spots. Outrossim, devem haver campanhas midiáticas no rádio,TV e internet acerca do desenvolvimento sustentável e suas consequências benevolentes. Como resultado, as polêmicas acerca da expansão do agronegócio no Brasil serão cessadas e "o cuidar que se ganha em se perder" se evidenciará, ou seja, a relação mutualística homem-natureza se sobressairá sobre a relação homem-lucro.