Enviada em: 24/08/2018

Desde o Período Colonial, com a expansão do capitalismo, os Portugueses chegaram ao Brasil e iniciaram um processo de exploração dos recursos naturais. Analogamente, o crescimento populacional aumentou a demanda de produtos de consumo, adjunto às exportações e atualmente a população brasileira, emergindo a necessidade de terras para ampliação do agronegócio, se vê em debate acerca da sustentabilidade e preservação das matas, em contraponto a ânsia de estender a fonte de economia internacional do país.      A priori, o Brasil tem destaque mundial na exportação de alimentos como a soja, o café, o milho, entre outros, o que mostra a significância agrícola no contexto econômico, respaldado pela vastidão territorial. Entretanto, é importante administrar uma distribuição do plantio, visando diminuir os impactos sobre o solo causados por extensos cultivos de monocultura, que acarretam o assoreamento de nascentes, intensificação do uso de agrotóxicos e desertificação dos solos, que geram também problemas sociais como a concentração de renda e o êxodo rural.        Outrossim, a modernização traz consigo as problemáticas de uma sociedade incapaz de mediar suas necessidades e seus deveres. Consoante ao sociólogo Karl Marx, o consumo hiperbólico, é antecessor da degradação ambiental, e nos conceitos atuais, a produção inconsciente e visão expansionista sem pensar na preservação pode levar o planeta a extinção de recursos, o que faz valer a necessidade de se discutir sobre as reais veemências de alta produção agrícola.      Portanto, torna-se imprescindível que o Governo Federal, em parceria ao Ministério de Fazenda, crie projetos para que grandes e médios produtores de terra distribuam suas produções em pastos livres de vegetação preservada. Tal medida se efetiva, por meio da compra de lotes que se encaixem nesses quesitos, pelo Governo, e sejam posteriormente repassados aos agricultores com preços mais compensatórios, a fim de incentivá-los a permanecer em localidades dispersas e diminuir o desmatamento.