Enviada em: 29/10/2018

Agronegócio: doença do meio ambiente     A terra tem sido alvo de disputas por território e de desmatamento para expansão de área cultivável desde a chegada dos portugueses ao Brasil. Inicialmente, grandes latifúndios, que são terras de grande extensão utilizadas para agricultura e pecuária, foram criados sob essas florestas desmatadas. Na atualidade, a busca por expansão ainda perdura, pois os indivíduos almejam ampliar ainda mais o chamado agronegócio. Desse modo, tornou-se um problema que deve ser enfrentado, pois tal prática causa muitos impactos negativos não só para o meio ambiente, mas também para a saúde e vivência dos seres humanos.     A priori,  é fácil notar que cada vez mais áreas têm sido desmatadas para que o agronegócio seja expandido. Isso é um problema, pois a diminuição de árvores implica numa menor taxa de sequestro de carbono, fato que está diretamente relacionado ao efeito estufa e aquecimento global. Além disso, o espaço desmatado é utilizado para a agricultura, pecuária e, tais atividades, podem ocasionar o esgotamento de nutrientes, a compactação do solo, a erosão e aceleração de desertificação. Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica,  cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico ao longo de seus primeiros 20 anos.     A posteriori, é importante salientar que o agronegócio gera impactos negativos para os seres humanos tanto no âmbito social, pela desigualdade econômica, quanto para a saúde. Os atuais métodos de cultivo agrícola têm potencial de ocasionar doenças para à população, pois utilizam plantas transgênicas, que são organismos geneticamente modificados, de modo que sua formulação é duvidosa. Outrossim, os insumos agrícolas contaminam os lençóis freáticos e os leitos dos rios, fazendo com que a qualidade da água seja precarizada.  Segundo a revista Food and Chemical Toxicology, transgênicos causam até três vezes mais câncer em ratos.    A luz do exposto, para que os impactos acerca do agronegócio sejam minimizados, é necessário que o governo amplie as áreas de reservas florestais e intensifique a fiscalização, para que a derrubada de árvores seja diminuída. Ademais, em vez de os agricultores aumentarem a área de cultivo agrícola e utilizarem agrotóxicos, é importante que eles melhorem a qualidade do plantio,  pois isso poupará florestas e ajudará para a saúde da população. Somente assim, a vegetação nativa será preservada e a população terá uma melhor qualidade na alimentação. Impactos ambientais: relaciona-se ao desmatamento, assoreamento de rios, desigualdade social ( 1% das pessoas detém as maiores riquezas no Brasil), poluição dos rios, eutrofização trangenicos, engenharia genética, doenças que podem afetar população, organismos mais resitentes, influencia na captura de carbono latifundio ---> exodo rural 9,8% das propriedades rurais, ocupam 50% do territorio brasileiro