Enviada em: 10/10/2018

O Império Inca foi um dos mais poderosos que já existiu, tendo como grande destaque sua agricultura altamente desenvolvida e veneração à natureza. Atualmente, no Brasil, vê-se também uma grande desenvolvimento na agricultura e no agronegócio em geral, contudo,de forma antagônica aos Incas, não há mais veneração à natureza,mas desrespeito e constante degradação.   Primordialmente convém ressaltar o crescimento inconsequente dos latifúndios como fator relevante. Tendo como exemplo o Cerrado, bioma de indubitável importância natural e concentra 5% da biodiversidade mundial,devido  sua localização propicia à agricultura, 48% do seu território já foi derrubado e substituído por grandiosas plantações monocultoras como as de soja,que por interesses meramente econômicos leva inúmeros animais e plantas à extinção, revelando os traços perversos dessa desenfreada expansão, de acordo com dados do jornal "OGLOBO".   Sob outro ângulo, é possível notar também a desaculturação feita pelas "Plantations" ,da sociedade atual, à povos que se localizam em áreas estratégicas para atividades agro econômicas, como a pecuária. Mesmo com  a demarcação de terras indígenas e quilombolas prevista pela constituição de 1988, frequentemente latifundiários ignoram tais leis ou através de processos judiciários que tramitam a seu favor invadem as terras e expulsam os seus habitantes de forma repressora impedindo-os de exercerem seus direitos, logo, sua cultura,sujeitando-os a mais profunda derrota que segundo a filosofia de Sartre é a violência.   Assim sendo, o Estado juntamente com o IBAMA e IBGE, deve mapear as áreas mais afetadas pela expansão do agronegócio direcionando o foco de proteção para as mesmas impedindo, assim, a degradação da biodiversidade. Ademais, em parceria com a FUNAI e CONAQ , crie atos de mobilização e protestos, com distribuição de cartilhas educativas para a população sobre a importância dessas culturas e contra invasão feita por latifundiários em áreas indígenas e quilombolas,preservando-as.