Enviada em: 18/02/2019

A Revolução Verde, que ocorreu em meados do século XX, trouxe inúmeras ferramentas intensivas ao espaço rural, por consequência, acarretou a uma maior agressão ao meio ambiente por meio do agronegócio no Brasil, tendo em vista não apenas o uso extremo dos fertilizantes como também a expansão da fronteira agrícola.  É relevante abordar, primeiramente, que o uso de insumos nas plantações afeta diretamente as teias alimentares, com isso, corrobora ao desequilíbrio ambiental. Em decorrência disso, o processo de eutrofização torna-se avassalador e irreversível biologicamente, uma vez que a quantidade de oxigênio no ecossistema é reduzida drasticamente. Diante disso, é inaceitável que um país com uma diversidade de espécies tão grande seja incumbido de tamanha responsabilidade e não sabê-la manusear.   Concomitantemente a isso, a degradação do cerrado reflete à má organização das prioridades do Estado, visto que é o terceiro bioma mais devastado brasileiro, com aproximadamente 50% da área, de acordo com o IBGE. É lícito referenciar o filósofo Hans Jonas, com um discurso ético acerca do princípio da responsabilidade, o que iria tornar-se sustentabilidade nas conferências do século passado. Desse modo, é indubitável a importância do equilíbrio entre economia e áreas florestais, aja visto o perigo da oferta e demanda.  Evidencia-se, portanto, que as práticas utilizadas de maneira errônea, influenciará os fatores bióticos e abióticos do planeta terra. Logo, faz-se necessário que o Ministério da Agricultura desenvolva um pensamento sustentável, por meio da implantação de leis consideradas cláusulas pétreas, com a ajuda de OGNs no reflorestamento de hectares determinados. Espera-se, com isso, um prosseguimento econômico sem interferir nas futuras gerações, assim como dizia Hans Jonas.