Enviada em: 16/05/2019

A revolução verde, iniciada no século XX, tinha como objetivo modernizar os campos por meio de invenções e disseminações de novas sementes e práticas agrícolas. Hodiernamente, as plantações ganharam espaço no país e as polêmicas acerca da expansão do agronegócio ficam mais expostas devido aos efeitos negativos que essa expansão causa como, por exemplo, o surgimento de novas doenças e a retirada dos índios de seus territórios.   Em princípio, é fato que a expansão do agronegócio prejudica o meio ambiente. Com o aumento do lucro das plantações, os indivíduos, obcecados pelo capital, começam a procurar mais áreas para o plantio e, diante da falta de terrenos, acabam desmatando as floresta como, por exemplo, o desmatamento da floresta amazônica para a expansão do gado, deixando livre as outras áreas para a plantação de soja. Consequentemente, os animais que ali viviam se deslocam para as zonas urbanas e causam o surgimento de várias doenças novas.   Além disso, a produção agrícola retira os índios de suas terras. O livro " A revolução dos bichos" Georde Orwell evidencia a ganância humana diante dos produtos da natureza e essa ganância pode ser observada, hodiernamente, pela grande obsessão pelo lucro e com isso, além da destruição da natureza, os indivíduos acabam tirando a moradia dos índios presentes em grandes florestas. Consequentemente, os moradores do local acabam prejudicados pelo avanço do agronegócio e  sem uma moradia.   Portanto, é mister que medidas sejam tomadas para melhorar o atual cenário do país. Diante desse cenário, o Estado deve criminalizar a destruição de florestas para gerar lucro e, por meio de leis, garantir aos índios o espaço que pertence a eles. Ademais, O MEC, com a ajuda da família, deve instruir os jovens e adolescentes sobre as consequências da expansão do agronegócio por meio de palestras e debates em sala de aula para que o Brasil se torne um país igualitário e que protege o meio ambiente das mãos gananciosas do ser humano.