Enviada em: 31/05/2019

''Semear ideias ecológicas e plantar sustentabilidade é ter a garantia de colhermos um futuro fértil e consciente''. Essa frase é de Sivaldo Filho, importante defensor brasileiro da sustentabilidade. Entretanto, essas práticas sustentáveis não são a regra no mundo do agronegócio, gerando, assim, diversos problemas ambientais e sociais em toda a extensão do território Nacional. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a necessidade de um desenvolvimento sustentável e a corrupção governamental.   Nesse contexto, é importante salientar que o agronegócio é um setor de importância fundamental para toda a conjuntura do país, sem ele a população passaria fome, seria impossível alimentar 207 milhões de pessoas. Segundo a revista Veja, sem o agronegócio o Brasil não teria capacidade de alimentar, ao menos, 10% de sua população. Torna-se claro, à vista disso, que este setor é indispensável, até para a própria existência da sociedade, mas, porém, é necessária uma coexistência com a preservação do meio ambiente.   Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a sistêmica corrupção do Estado, que acaba fazendo acordos e cedendo licitações para a expansão do campo em áreas de proteção ambiental. De fato, como disse o ex-presidente Fernando Henrique: ''O maior agressor do meio ambiente é a corrupção do Estado, pelos acordos e vistas grossas''. Dessa maneira, a devida punição   Fica evidente, portanto, que o combate a degradação ambiental e a impunidade são imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável do agronegócio no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Meio Ambiente, exija dos fazendeiros o respeito as áreas de reserva sob pena de multa, contratando fiscais e especialistas ambientais, para que os ecossistemas sejam preservados ao máximo. Além disso, é preciso que a mídia averigue e denuncie todos os casos de corrupção ambiental. Só assim, a frase de Sivaldo será posta em prática.